segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O que é nanotecnologia?

          Quando falamos em manufaturar a matéria-prima, a nova tendência mundial é o uso da nanotecnologia, que nada mais é do que a produção de dispositivos mecânicos, eletrônicos, ópticos, entre outros, cujas dimensões são nanométricas (ou seja, mil vezes mais finas que uma folha de papel), e que apresentam funções definidas.
          Entre os exemplos de nanotecnologia presentes em nosso cotidiano estão os sulcos gravados nos chips de computadores e os sensores de choque mecânico dos airbags usados nos automóveis, que são impressos diretamente nos chips desses dispositivos.
laboratorio_nanotecnologia1
Ikerlan - IK4, laboratório especializado em nanotecnologia, na Espanha.
Crédito: Mondragon-Corporation - Creative Commons
          Quando utilizamos a escala nanométrica, podemos desenvolver novos componentes que possibilitam construir dispositivos de dimensões tão pequenas que aumentam a compactação e a capacidade para o processamento de informações, com a finalidade de economizar espaço e também energia.
          Dessa forma, os nanossistemas criados vêm causando grande impacto. em áreas como as da Química, da Física, da Biologia, da Metrologia, da Ciência dos Materiais, bem como na área aeroespacial.
          Trazendo-se esse conhecimento para a área de Química, há alguns elementos químicos que apresentam maior importância para a nanotecnologia. Veja na imagem da tabela periódica simplificada abaixo os elementos que estão em vermelho: o hidrogênio (H), o carbono (C), o nitrogênio (N), o oxigênio (O), o flúor (F), o silício (Si), o fósforo (P), o enxofre (S) e o cloro (Cl).
tabela_nanotecnologia1
          Assista ao vídeo abaixo, que mostra telas produzidas a partir da nanotecnologia, por meio do processo conhecido como nanoarte.
          Com isso, a nanotecnologia pode abrigar várias áreas do conhecimento, que apresentam em comum o fato de manipular a matéria no nível de átomos e moléculas, sendo que o nível de miniaturização abre um leque de possibilidades de criação de novos materiais, máquinas e robôs.

Fonte: Blog de Química - Educacional

Tire suas dúvidas sobre o Enem

          Exame de 2010, realizado nos dias 6 e 7 de novembro, teve problemas em uma de suas provas. Saiba quem pode refazer e como reclamar




ESTADÃO Educação

Não passei no vestibular. E agora?

          Reprovados nos exames precisam superar frustração e se preparar para o novo desafio: voltar a estudar para as próximas provas.

          Leia a reportagem acima em:

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Presidente da UNE faz críticas ao governo Dilma

Felipe Mortara e Carlos Lordelo

             O presidente da UNE, Augusto Chagas, criticou a política do governo Dilma em seu perfil no Twitter. Na manhã desta segunda-feira, o estudante demonstrou insatisfação com a possibilidade de os cortes no orçamento, previstos em 50 milhões, afetem a Educação.

            “O Governo Dilma erra feio no início: aumento de juros, corte de orçamento e suspensões de contratações”, diz uma das três postagens criticando a atual gestão. 
Em nota, a UNE, que apoiou a candidatura Dilma no segundo turno das últimas eleições, se mostra preocupada com a possibildiade de corte de até 10% no repasse às universidades federais.
            No mesmo comunicado, os estudantes observam que as ações da área econômica implantadas no início de mandato seguem um caminho diferente dos compromissos assumidos por Dilma, “sob as falsas justificativas do controle da inflação e das contas públicas, pauta imposta pelos interesses do setor financeiro, sustentadas no Banco Central”.

Protestos:
               A entidade está convocando sua jornada nacional de lutas entre os dias 21 e 25 de março. A ação, que acontece anualmente, desta vez trará como bandeira dos estudantes a defesa incondicional dos 10% do PIB e 50% do fundo social do Pré-sal para a educação.


Fonte: ESTADAO.edu

sábado, 19 de fevereiro de 2011

SHOW ATÔMICO

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/13934/Web/labvirtq/simulacoes/tempUpLoad/sim_qui_showatomico.swf

Como ter a matéria na ponta da língua, sem estresse e com segurança:

- Organize o material de estudo e tenha boas fontes de estudo, como livros e apostilas.
- Defina um tempo mínimo, por dia, para cada matéria.
- Procure resolver exercícios atualizados dos últimos cinco anos.
- Leia revistas e jornais de qualidade para se manter bem informado.
- Trace metas a serem alcançadas. Do tipo, até o meio do ano, estudar a metade da matérias.
- Guarde parte do tempo para o entretenimento e diversão.
- Cuide da parte emocional.
- Fuja de pessoas pessimistas, que digam, por exemplo que o aluno não tem o perfil do curso.
- Divida e organize os conteúdos.
- Durma no mínimo sete horas por noite.
- Não descuide da alimentação, procurando se alimentar, pelo menos, de três em três horas, numa dieta saudável e equilibrada.

A tecnologia a serviço do saber!

          Realmente estava na hora de alguém apresentar aos nossos jovens estudantes a mais interessante ferramenta de estudos já desenvolvida pelo homem.
       No meio desse mundo digital talvez não imaginem que seja possível existir algo tão fantástico. Google, twitter, facebook, Ipad, Ipod, ai, ai… São muitas coisas, tecnologias… Mas isso que apresentam nesse vídeo do youtube é incrível!!!
      Encanta pela sua simplicidade. Parece que até minha avó, que já passou dos 70, consegue utilizar… sem pedir ajuda pra neta!!! Espetacular…


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Nova presidente do Inep discorda do ministro da Educação sobre futuro do Enem

Ela quer que instituição continue organizando exame, enquanto Haddad defenderia criação de estatal para realizar a prova.
Menos de uma semana depois de ser nomeada presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tuttman já apresenta sua primeira discordância com o chefe, o ministro da Educação, Fernando Haddad. Na entrevista a seguir, ela defende que o Exame Nacional do Ensino Médio continue sob controle do Inep, em vez de passar a ser gerenciado por uma empresa estatal a ser criada, por exemplo, a partir da estrutura do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), da Universidade de Brasília (UnB). A proposta de terceirizar o Enem teria partido do próprio Haddad, segundo confirmou a jornais na semana passada o reitor da UnB, José Geraldo de Souza Júnior. O Enem é a pedra no sapato do ministro. Nos últimos dois anos, registrou falhas graves de organização (roubo de provas, erro de impressão, vazamento de dados de candidatos) e virou disputa judicial envolvendo estudantes, promotores públicos e MEC. Nota vermelha para Haddad, que, segundo se comenta nos corredores do Planalto, pode estar com os dias contados no ministério. É no olho desse furacão que Malvina Tuttman – doutora em educação e ex-reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) – chega ao Inep. Confira a seguir a entrevista que ela concedeu ao site de VEJA.

A senhora defende que o Inep continue organizando o Enem? 
Neste momento, eu considero que isso é importante. O Inep tem condições de aprimorar tanto a questão pedagógica quanto a operacional. Não podemos desconsiderar as questões que ocorreram, é claro. Precisamos olhá-las de frente, sem com isso diminuir a importância do Enem. Vamos melhorar a logística e o próprio exame. A partir daí, o ministro Fernando Haddad poderá encaminhar o Enem da melhor forma.

O ministro conversou com a senhora sobre a criação de um novo órgão para cuidar exclusivamente do Enem? 
Não conversei com o ministro sobre esse assunto. Falamos da importância de aprofundar os diagnósticos da educação nacional. Para isso, ele considera que neste momento a minha presença no Inep, pela experiência e trajetória de 40 anos no exercício do magistério, seria importante. Nós temos o trabalho já desenvolvido e a partir de agora tentaremos avançar.

De que forma o Inep vai trabalhar para melhorar o Enem? 
A aplicação do Enem precisa ser constantemente revista, mesmo quando tivermos, daqui a dez anos, por exemplo, toda a operação em um momento ótimo. Nós temos que acompanhá-lo e avaliá-lo permanentemente, porque nunca vamos chegar ao desejável. A utopia precisa ser perseguida, mas nunca chegaremos à utopia.

O Inep estuda mudanças no sistema on-line do órgão para evitar falhas como as que ocorreram na divulgação dos resultados do Enem, em que candidatos puderem ver as notas de outros? 
Nós detectamos alguns pontos limitadores e eles já são alvo de discussão. Mas ainda não fechamos esse estudo, nem entregamos ao ministro, até porque todo o processo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ainda está por terminar.
Os problemas encontrados durante as inscrições para o Sisu podem prejudicar o Enem? 
O Sisu é de competência da Secretaria de Educação Superior do MEC. O Inep passa todas as informações sobre o sistema e cabe à secretaria a operacionalização.

Os repetidos erros no Enem desestimulam as universidades federais a adotar o exame como processo de seleção de estudantes? 
Tenho clareza que não. Nós começamos com cerca de treze universidades que adotaram de forma integral o Enem e mais algumas de forma parcial. Hoje são 86 instituições federais, estaduais e municipais que utilizam o exame. Então, os números comprovam que isso não está acontecendo.

De que forma o Inep tentará recuperar sua imagem, prejudicada pelos constantes erros no Enem? 
Não tenho essa visão de imagem abalada. Nós realizamos várias ações, que ficam por vezes adormecidas perante à opinião pública, na medida em que a imprensa focaliza apenas uma ação. O Inep é muito mais do que o Enem. O exame não é o Inep, nem o órgão foi criado para abrigar somente o Enem.

Em oito anos, o Inep teve seis presidentes. Essa troca-troca contribui para a fragilidade da instituição? 
Se nós tivermos um plano diretor que conduza para metas estabelecidas, não há nenhuma dificuldade na alteração da presidência. Isso também faz parte da nossa proposta de trabalho: construir um plano diretor de forma bastante participativa, com envolvimento de profissionais da instituição, que são muito experientes, e com os olhares externos que nos ajudam a refletir.

O quadro de pessoal do Inep será mantido? 
Eu encontrei um quadro comprometido e com disposição. Tenho ouvido os meus colegas e tenho percebido a qualidade dos profissionais que estão aqui. Acredito que seja o momento de ampliar essa rede ouvindo outros atores. Já estamos agendando a presença das representações estudantis, universidades, secretarias municipais e estaduais para analisarmos o Enem. Os diferentes olhares vão somar as percepções que nós temos para fazer uma avaliação mais consolidada. Isso nos trará uma segurança maior para o rumo que vamos tomar.

Fonte: Veja Educação

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Enem substituirá Enade para alunos ingressantes de cursos superiores a partir de 2011

      



A partir deste ano, alunos ingressantes de cursos superiores avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) não terão que fazer a prova caso tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Essa é uma demanda antiga do setor privado que passa a valer a partir deste ano.
O Enade é aplicado a alunos ingressantes e concluintes de cursos superiores para medir a qualidade do ensino oferecido. Comparando o desempenho daqueles que estão entrando e dos que estão se formando, o Ministério da Educação (MEC) calcula o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), que mede o quanto o aluno aprendeu durante o curso.
O Enade de ingressantes é aplicado ao final do primeiro ano da graduação e, segundo as instituições, não é o método mais adequado para medir o “valor agregado” por elas durante esse período. Segundo as faculdades, é feito um grande esforço no primeiro ano de curso na formação dos alunos e esse investimento “se perde” porque não é aferido pelo Enade.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, reuniu-se com cerca de 50 representantes de instituições privadas para discutir formas de aperfeiçoar o sistema de avaliação e de outros projetos como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Serão formadas comissões permanentes para tratar desses temas com representantes do setor privado e do ministério.
“O Sinaes [Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior] está em permanente evolução e pode ser aperfeiçoado. A avaliação não é uma coisa estática”, afirmou Haddad.
Fonte: UOL

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SITES DE ESTUDO E PESQUISA

Clique no link abaixo e explore cada um dos sites:

Quadro Interativo
The World Quiz - Geografia
Planisfério com dados históricos e estatísticos sobre 192 países
Conheça a lousa eletrônica (inglês)
Escalas do universo - do menor para o maior
Desenhar e escrever
Alfabeto
Colorir Estações do ano

O corpo humano 3D 
Corpo Humano
Modelos moleculares 3D 
Arte
Laboratório Virtual - USP
Recursos para várias atividades em 3D 

Gripe aviária
Um livro do Sistema Solar para colorir
Sistema Solar 3D 
Planisfério
Mapas históricos (em inglês)
Vídeos Educaionais

CONHEÇA O SITE



O NÚMERO DE OURO

O número de ouro traduz o mistério e a beleza da Matemática.
Conheça esse número e outros fatos curiosos dessa ciência assistindo o vídeo abaixo:

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Lua está encolhendo como uma maçã velha, revela Nasa

WASHINGTON (AFP)

          A Lua encolheu como uma maçã velha, revelam imagens da Nasa, que explica esta contração pelo resfriamento interno do único satélite natural da Terra.

         Essas imagens, publicadas nesta quinta-feira na revista americana Science, mostram modificações na superfície da

          Lua não detectadas anteriormente, indicando que sua circunferência "retraiu cerca de 100 metros em um curto período de tempo", explicou Thomas Watters, do Museu Nacional do Ar e do Espaço e principal autor desse trabalho. As conclusões foram tiradas graças às fotografias registradas pelas poderosas objetivas posicionadas a bordo da Sonda de Reconhecimento Lunar (LRO), um instrumento espacial que a Nasa colocou na órbita da Lua em junho de 2009.

          As fotografias revelam a existência de "escarpas lobuladas" (ondulações) no solo da Lua. Estas formações se situam principalmente nas regiões lunares de média altitude, em volta de todo o satélite. A contração e o "enrugamento" da superfície lunar seriam, assim, consequências do resfriamento do interior da Lua.

         Esses traços geológicos já haviam sido fotografados próximos ao equador da Lua por câmeras panorâmicas durante as missões Apollo 15, 16 e 17, no início dos anos 70. Mas 14 novas escarpas lobuladas desconhecidas apareceram nas imagens de alta definição do LRO.

         "Um dos aspectos mais impressionantes dessas ondulações lunares, é o fato de que elas parecem relativamente recentes", observou Thomas Watters.

         "Eles surgiram na superfície lunar provavelmente por causa do resfriamento interno da lua", explicou.

         "As imagens de ultra-alta definição fornecidas pelas câmeras de ângulo estreito a bordo do LRO vão revolucionar nossa percepção sobre a lua", declarou Mark Robinson, do Instituto da Terra e da Exploração Espacial da Universidade Estadual do Arizona (sudoeste), co-autor desta pesquisa e principal cientista responsável pelas câmeras do LRO.

3D pode fazer mal à visão?

          Efeitos dos filmes 3D nos olhos são pesquisados; saiba o que pode causar mal-estar:


Mariana Lucena
Chip Somodevilla/Getty Images/AFP

          Espectadores vão ao cinema na espera de curtir um bom filme com uma infinidade de imagens saltando da tela.
          Mas, no lugar da satisfação que isso deveria causar, alguns sentem uma tremenda dor de cabeça e náuseas insuportáveis.
          Já aconteceu com você? Não se preocupe, várias pessoas já passaram pelo mesmo problema. 
         O elevado número de pessoas reclamando de incômodos deste tipo tem feito alguns pesquisadores começarem a investigar os efeitos dos filmes 3D na visão.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Conheça o site IMÁTICA

            Os textos para esta seção do site IMÁTICA, que está em construção permanente, são produzidos em sua maioria por alunos da licenciatura em matemática do IME-USP, orientados pelo Prof. Dr. Francisco César Polcino Milies.
 
 

Nova presidente do Inep fala sobre problemas do Enem


01/02/2011

A nova presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Malvina Tuttman, disse em entrevista ao UOL Educação que as últimas duas edições do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foram utilizadas como “projeto piloto”. Elas ficaram marcadas pelo vazamento da prova em 2009, que forçou o adiamento do exame, e pelos erros de impressão no caderno amarelo e na folha de respostas em 2010. "O Enem foi utilizado nos últimos dois anos como projeto piloto, ao avaliarmos o impacto, ao montarmos uma proposta de ampliação", afirma.
De acordo com Malvina, o governo estuda uma grande reformulação no exame que, diz, “pode incluir” duas provas por ano. Segundo ela, não está em discussão no Inep a criação da chamada “Concursobrás”, uma empresa pública que ficaria responsável pelo Enem.
Além do Enem, o Inep é responsável por aplicar avaliações como a Prova Brasil e o Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). O órgão também coordena as divulgações de estatísticas como o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), o IGC (Índice Geral de Cursos) e os censos da Educação Superior e da Educação Básica. O Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que usa as notas do Enem para seleção, é de responsabilidade da Secretaria de Educação Superior, vinculada ao MEC (Minstério da Educação).
UOL Educação - O Enem perdeu credibilidade com o vazamento da prova em 2009 e com os problemas de 2010. Como resgatar essa credibilidade? O quê dizer para um aluno que está desconfiando do Enem?
Malvina Tuttman - Discordo que o Enem perdeu credibilidade. Dou dois dados: é só nós compararmos os candidatos inscritos no primeiro exame e neste de agora. Outro dado: o numero de instituições que aderiram ao Enem de forma única ou parcial também se ampliou. Nesse sentido, a credibilidade não foi afetada. Se não, teríamos redução. Esse fato não aconteceu. Há todo um processo de logística, tanto das universidades ou faculdades que usaram. Nós estamos falando de 4 milhões de candidatos. Isso não justifica que tenhamos fragilidades, mas nos faz entender que essas fragilidades podem sim acontecer. As que aconteceram, nós já tomamos providências e aprendemos com ela. Possivelmente, outras questões poderão acontecer, não por falta de cuidado e planejamento sério da logística. O imprevisível acontece na nossa vida.
UOL Educação - O presidente da Câmara de Educação Superior do CNE (Conselho Nacional de Educação), Paulo Speller, sugeriu a regionalização do Enem e uma participação maior das universidades no processo. Isso está em discussão?
Malvina – É uma opinião que respeito muito, de um profissional, meu colega, reitor, mas foi uma opinião do professor, não foi do CNE. O que vou te adiantar é que nós estamos construindo uma agenda para o Enem. Estamos elaborando um projeto de aplicação no sentido de termos uma previsão de ampliação do Enem. O Enem foi utilizado nos últimos dois anos como projeto piloto, ao avaliarmos o impacto, ao montarmos uma proposta de ampliação. Não podemos avançar pontualmente. É preciso ter um avanço sistêmico que, brevemente, o ministro [Fernando Haddad] vai apresentar.
UOL Educação - E a proposta de fazer dois exames por ano?
Malvina – Nós não vamos mais pontuar, fazer essa mudança aqui, essa mudança ali, acrescentar isso, diminuir aquilo. Vamos ter uma ideia global de como o Enem vai ser enraizado no nosso país. Teremos uma agenda sistêmica: agora, vamos fazer 'isso'. Daqui a pouco, te digo: vamos fazer mais 'aquilo'. Vamos colocar de pé o Enem.
UOL Educação - Mas a ampliação inclui os dois exames?
Malvina – Pode incluir os dois Enem. Vamos apresentar todo o bolo. Vamos apresentar a proposta completa. Vamos ter a noção toda.
UOL Educação – Como seria essa reformulação do Enem?
Malvina – Não usaria a palavra reformulação. Usaria “projeto Enem para os próximos anos”. Uma proposta [que será feita] o mais rápido que puder, ouvindo todas as partes. Poderia te apresentar uma daqui a duas horas. Mas, aí, seria da professora Malvina. Melhor que tenhamos um prazo um pouco mais elástico e uma proposta mais consolidada.
UOL Educação – Está sendo discutida a criação de uma autarquia ou estatal para o Enem, que já está sendo chamada de Concursobrás?
Malvina – Não está em discussão. Não existe nesse momento nenhuma expectativa em relação à questão do Enem. O Enem faz parte do conjunto de ações do Inep. Por isso, vamos apresentar uma proposta completa, ampla.
UOL Educação – Então a proposta de criação da Concursobrás não está sendo discutida?
Malvina – O Inep não está nesta discussão.
UOL Educação – A área de TI (tecnologia da informação) é a mais sensível do Inep, vide o vazamento de dados de alunos no site do órgão no ano passado. O quê fazer para resolver esse problema?
Malvina – Todos nós somos responsáveis pelo Enem. Só que existem no MEC diferentes unidades. O Inep é uma dessas. Cabe ao Inep a tarefa de aplicar e elaborar a prova. Cabe à Sesu [Secretaria de Educação Superior, vinculada ao MEC] a tarefa de usar os dados do Enem que são fornecidos pelo Inep e pelo conjunto de profissionais ligados à TI do Inep. Os nossos profissionais têm trabalhado junto aos profissionais da Sesu na questão da TI para que as questões que ocorreram não mais aconteçam. Mas a equipe do Inep trabalhou cumprindo exatamente aquilo que lhe competia.

Fonte: UOL Educação

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Modelos Atômicos

Vídeos sobre átomos
Video 1: Átomos e vida
           Explicação em Espanhol sobre o átomo, a sua composição, a formação das moléculas. Aborda também os elementos químicos e compara-os.
           Editado por Javier de Lucas.
       Duração aproximada: 7 min. 43 s
           Fonte: www.Youtube.com

Video 2: O átomo
          Um video cómico que através de uma canção nos mostra a evolução dos modelos atómicos.
          Em português do Brasil. Os autores estão identificados na obra
          Duração aproximada: 3 min.  32 s
          Fonte: www.Youtube.com

Video 3: A estrutura do átomo
           Simples documentário que aborda as estruturas do átomo bem como as aplicações da energia nuclear. Realizado no âmbito da disciplina de Área de projecto pelo grupo de "Física Nuclear" do 12º ano.
           Fala também de isótopos e de radioactividade.
           Em Português 
           Duração aproximada: 4 min.  22 s
           Fonte: www.Youtube.com

Skoool

Acesse:
                   http://www.skoool.pt/... 

domingo, 6 de fevereiro de 2011










Aula 2 – 2ª. Semana de Aula..

Descrição de Movimentos

1 – Conceitos básicos para o estudo de movimentos:
Movimento, Trajetória e Referencial

1.1 – Movimento:
Um ponto material está em movimento em relação a um dado referencial quando sua posição varia no decorrer do tempo. 


   
 |                                                                   |
Sinicial=0m                                               Sfinal=500m
tinicial=0s                                                tfinal=80s

         Observe que, em relação ao espaço inicial (Sinicial), após 80 segundos, o ônibus se desloca 500 metros até o espaço final (Sfinal).

1.2 – Trajetória:
É o lugar geométrico das posições ocupadas pelo ponto no decorrer do tempo. A trajetória pode ser retilínea ou curvilínea, dependendo do referencial considerado. 
Veja  a subida do foguete:


1.3 – Referencial:
Pode ser um corpo ou um sistema de eixos adotado como referência. No exemplo abaixo, a placa e o garoto podem ser usados como referencial.















Importante:
         Partícula ou corpo material é todo corpo cujas dimensões são desprezíveis no estudo de um movimento.


Por exemplo:
Se um carro estiver em uma rodovia, as suas dimensões não têm a menor importância no estudo do seu movimento, trata-se de um ponto material; no entanto, o mesmo carro estacionado junto a outros veículos tem dimensões comparáveis com as dos corpos envolvidos e, por isso, não podem ser desprezadas, trata-se de um corpo extenso.

     

Aplicando os conceitos acima:
Um observador fixo à Terra verá um objeto abandonado dentro de um trem em movimento descrevendo uma trajetória curvilínea (no caso uma parábola - fig. 1). Para um observador fixo no trem em movimento, a trajetória do objeto abandonado será retilínea (no caso uma reta vertical - fig. 1).



Figura 1:
Trajetória parábolica para o observador fixo à Terra, e, trajetória vertical para o observador dentro do trem. 



Exercícios


01 – O prédio em que se localiza sua Escola está em movimento em relação à Terra? E em relação ao Sol? Explique.

02 – Considere um ponto na superfície da Terra. Podemos afirmar que:
a) O ponto descreve uma trajetória circular.
b) O ponto está em repouso.
c) O ponto descreve uma trajetória parabólica.
d) 0 ponto descreve uma trajetória elíptica.
e) A trajetória descrita depende do referencial adotado.


03 – Um avião voando horizontalmente deixa cair uma bomba. Desprezando a resistência do ar, escreva qual é a trajetória da bomba:
a) Em relação a um referencial fixo na Terra;
b) Em relação a um referencial fixo no avião.


04 – Um carro em movimento sobre uma estrada plana e horizontal é acompanhado por um helicóptero que se mantém sempre acima do veículo, com a mesma velocidade.
a) Em relação ao carro, o helicóptero está em repouso ou em movimento? Explique.
b) Se o piloto do helicóptero deixar cair um objeto, qual será a trajetória do movimento desse objeto?