segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Estudo conclui: planeta foi expulso do Sistema Solar há milhões de anos

Ilustração de como seria o planeta gigante expulso do Sistema Solar (Foto: Southwest Research Institute)

ANÁLISE DA ÓRBITA DOS PLANETAS LEVOU ASTRÓNOMO À HIPÓTESE. PLANETA EXPULSO É GIGANTE COMO JÚPITER, SATURNO, URANO E NEPTUNO.

   O Sistema Solar pode ter tido em suas origens um planeta gigante a mais, que foi ejetado por uma mudança de órbita de Júpiter, de acordo com um estudo divulgado nesta sexta-feira (11) pela revista "The Astrophysical Journal Letters".

   O artigo, escrito por David Nesvorny, do Southwest Research Institute, descreve o Sistema Solar de 600 milhões de anos atrás como um lugar caótico no qual os planetas e as luas provocavam deslocamentos entre si devido a órbitas instáveis.

   Nesvorny desenvolveu simulações de computador baseadas numa análise do conjunto de pequenos corpos conhecidos como Cinturão de Kuiper e das crateras da lua.

   O dinamismo em transformação das órbitas dos planetas gigantes e dos corpos pequenos fez com que os corpos celestes se dispersassem para diferentes lugares.


'Algo estava errado'

   Os corpos pequenos foram na direcção do Cinturão de Kuiper e do Sol, gerando vários impactos na terra, Júpiter se deslocou para o interior do sistema solar, enquanto Urano e Neptuno se movimentaram para o exterior.

   Entretanto, Nesvorny detectou um problema neste modelo, pois se for aceita a teoria de que Júpiter mudou de órbita de maneira súbita quando se afastou de Urano e Neptuno durante o período de instabilidade na zona externa do Sistema Solar, a conclusão é de que estes últimos planetas teriam ficado fora do sistema.

   "Algo estava errado", ressaltou. Para encontrar uma saída para esta encruzilhada, o investigador decidiu introduzir nas simulações cinco planetas gigantes, em vez dos quatro actuais (Júpiter, Urano, Neptuno e Saturno).

   "A possibilidade de que o Sistema Solar tenha tido mais de quatro planetas gigantes inicialmente, e tenha expulso um, parece ser mais concebível de acordo com as recentes descobertas de um grande número de planetas flutuando livremente no espaço interestelar, o que demonstraria que o processo de expulsão planetária seria bastante comum", disse o astrofísico.

Fonte: G1

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fotos do Dia

Uma imagem feita com microscópio revelou um 'rosto assustador' no esqueleto de um minúsculo animal aquático, um briozoário, que vive em colônias e participa da construção de recifes

David Salt, Universidade Nacional da Austrália

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Asteroide vai passar perto da Terra nesta terça-feira, Nasa monitora

Agência espacial afirma que não há risco de colisão do 2005 YU55 com o planeta.


07 de novembro de 2011 - 8h 47
    estadão.com.br com agências internacionais


   O asteroide 2005 YU55 que se aproxima da Terra e, nesta terça-feira, 8, deve passar a uma distância inferior à da Lua. Segundo a agência espacial americana, não há risco de colisão com o planeta.
WASHINGTON - A Nasa monitora de perto
   O asteroide tem 400 metros de diâmetro, equivalente ao comprimento de um porta-aviões, e foi descoberto em 2005 por Robert McMillan. Segundo cálculos da Nasa, o 2005 YU55 deve passar a uma distância mínima de 324 mil quilômetros, menos que a distância da Lua, que fica a cerca de 384 mil quilômetros da Terra.
   O radar planetário do Observatório de Arecibo eliminou, em abril de 2010, o risco de uma colisão dos asteroide 2005 YU55 com a Terra pelos próximos 100 anos, o que levou à retirada do astro da relação de objetos perigosos da Nasa. O asteroide foi observado por Arecibo, em Porto Rico, enquanto estava a 2,4 milhões de quilômetros da Terra, ou seis vezes a distância que nos separa da Lua, informa Michael Nolan, diretor do observatório.
   As antenas do centro de vigilância do espaço profundo da Nasa situado em Goldstone, na Califórnia, vigiarão a partir desta sexta-feira, 4, a trajetória do asteroide, que, segundo os especialistas, está bem definida. O potente radar do observatório de Arecibo se unirá à equipe de vigilância no próximo dia 8, quando se estima que o asteroide chegue ao ponto mais próximo da Terra.
  Os cientistas já advertiram que a influência gravitacional do asteroide não terá nenhum efeito detectável na Terra, como marés ou movimentos nas placas tectônicas. Embora este asteroide costume realizar uma trajetória que o faz se aproximar periodicamente da Terra, bem como de Vênus e Marte, o encontro deste ano será o mais próximo dos últimos 200 anos.

Pesquisa. Os pesquisadores aproveitarão a oportunidade de aproximação do asteroide, que só é comparável ao que ocorrerá em 2028, quando o asteroide 2001 WN5 deverá chegar ainda mais perto da Terra, para estudar a superfície do 2005 YU55. A passagem do corpo celeste tão próximo assim é relativamente comum, acontece mais ou menos a cada 25 anos. O que torna esta passagem importante é que agora os pesquisadores possuem instrumentos para estudá-los apropriadamente.
Em 2010, Mark Nolan e sua equipe do Observatório de Arecibo conseguiram reproduzir imagens do asteroide enquanto ele estava a 2,3 milhões de quilômetros da Terra. As imagens mostraram que sua forma é quase esférica e viaja lentamente, com um período de rotação de aproximadamente 18 horas. Quando ele passar próximo ao planeta em 8 novembro deste ano, estará sete vezes mais próximo, o que possibilitará melhores imagens para os cientistas, que utilizarão o radar Goldstone para isso. Espera-se uma resolução de imagem de 4 metros por pixel. A expectativa pela qualidade da imagem é tão grande, que os cientistas esperam poder estudar a composição mineral do asteroide, que faz parte do tipo C, os possíveis representantes dos materiais primordiais que formaram nosso sistema solar.
Os astrônomos indicam que a última vez que uma rocha espacial deste tamanho se aproximou tanto da Terra foi em 1976 e que a próxima aproximação conhecida de um asteroide com tais dimensões será no ano 2028.
A Nasa detecta e rastreia habitualmente os asteroides e cometas que passam perto da Terra usando telescópios terrestres e espaciais com seu programa Observação de Objetos Próximos à Terra, apelidado de Spaceguard, para detectar se algum pode ser potencialmente perigoso ao planeta.
Fonte: Estadão.com.br/Ciências

Unesp 2012: Anglo Resolve

O mundo na Fuvest 2012


   Estar bem informado ajuda a entrar na USP. No vestibular de 2009, por exemplo, caiu uma questão sobre uma decisão da Organização dos Estados Americanos (OEA) tomada em junho.
   Confira abaixo o nosso especial multimídia sobre eventos de 2011, com dicas de professores do Cursinho da Poli e do Objetivo sobre o que torna esses temas importantes e como eles podem cair na prova.
   A Fuvest recebeu mais de 146 mil inscrições para o vestibular 2012. Estão em disputa 10.852 vagas na USP e 100 na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. A prova de primeira fase, com 90 questões de múltipla escolha, será aplicada em 27 de novembro.


Fonte: Estadão.com.br/Tópicos

sábado, 5 de novembro de 2011

O caso da cora do Rei: Princípio de Arquimedes


Arquimedes (287 - 232 a.C), matemático e sábio grego, é considerado o pai da mecânica teórica.
Entre seus inventos temos o parafuso sem-fim, a roda dentada, a roldana móvel e o sistema de roldanas.
Registra a história que Hierão II, rei da Siracusa na Sicília (Itália), mandou construir uma coroa de ouro para ser ofertada no altar dos deuses.
Tendo contratado os serviços de um joalheiro, entregou a este a quantidade de ouro para executar o projeto da coroa.
Assim que a coroa ficou pronta, o joalheiro levou-a ao rei e devolveu-lhe a parte do ouro que não fora utilizada.
Hierão II pagou os serviços do joalheiro que, agradecendo, retirou-se do palácio. Contudo, uma dúvida assaltou o rei: Será que o joalheiro havia feito uma coroa totalmente de ouro?
GEPEQ. Interações e Transformações I: Química para o Ensino Médio: Livro de Exercícios, volume 1. 1a ed. Edusp: São Paulo, 1998.

A solução proposta por Arquimedes

Querendo ter certeza quanto à honestidade do joalheiro, Hierão II mandou chamar Arquimedes, o sábio de Saracusa. Este, em outras ocasiões já havia resolvido problemas dificílimos. O rei pediu, então, a Arquimedes que verificasse se a coroa era realmente de puro ouro.
Arquimedes ficou pensativo e silencioso, pois a solução do problema parecia não estar a seu alcance. Tratava-se de uma coroa de desenho complicado e de medição impossível. Se fosse um cubo de ouro, por exemplo, seria fácil determinar seu volume e sua densidade. Neste caso, bastaria saber a densidade da coroa e compará-la com a densidade do ouro puro, e o problema estaria resolvido. Arquimedes pediu ao rei que lhe desse alguns dias para tentar resolver o problema. Levou a coroa para casa, pesou-a, comparou pesos, calculou quanto de prata poderia haver ali. Não encontrou, porém, uma solução que pudesse comprovar a suspeita do rei.

Sete dias após, numa certa manhã, enquanto tomava seu habitual banho morno, notou que seu corpo parecia pesar menos dentro da água do que fora dela.
Observou então que, quando entrava na água, um certo volume desta se deslocava. Refletindo sobre o porquê do fenômeno, a solução do problema da coroa veio-lhe à mente.
Feliz da vida, Arquimedes levantou-se da banheira gritando:
- Eureka! Eureka! (Achei! Achei!)
Veja como ele resolveu o problema:
Cuidadosamente, Arquimedes apanhou uma vasilha com água e mergulhou ali a coroa. Assim que a coroa afundou um certo volume de água afundou e foi recolhido. O volume de água recolhido deveria ser igual ao volume da coroa. Em seguida, Arquimedes pegou uma barra de ouro puro com o mesmo peso da coroa e repetiu a experiência, recolhendo o volume de água transbordado.
Comparou os volumes recolhidos e verificou que a coroa havia deslocado mais água do que a barra de ouro puro:

Fonte: GEPEQ

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Arca do Fim do Mundo


Muito próximo do polo Norte, o arquipélago norueguês de Svalbard guarda um verdadeiro tesouro para a sobrevivência da humanidade.
Trata-se da Caixa-Forte Internacional de Sementes de Svalbard (Svalbard International Seed Vault - SISV), ou, como também ficou conhecida desde a inauguração em 2008, Arca do Fim do Mundo. Nela, em caso de catástrofes naturais ou mesmo de uma guerra nuclear, estarão a salvo até 4,5 milhões de espécies alimentícias.
O cofre está localizado em um túnel de 120 metros, fincado a 70 metros de profundidade, na montanha de Longyearbyen. Protegida contra radiação, vulcanismo, terremotos e aumento do nível do mar, a construção conta com segurança máxima, a ponto de suas paredes terem um metro de espessura, além de portas de aço blindadas, câmeras, detectores de movimentos e monitoramento remoto. 
As sementes ali estocadas só poderão ser utilizadas se não houver mais suas matrizes, o que dá à Arca a importância de ser um reservatório genético que propicia a cientistas o desenvolvimento de novos vegetais.
Mantida a -18ºC, as sementes estão armazenadas em embalagens vedadas, e algumas delas, podem durar mais de 10 mil anos. Se vier a faltar energia, por exemplo, a baixíssima temperatura do Círculo Polar Ártico funcionará como recurso natural.
A iniciativa da criação da Caixa-Forte é da Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com o governo da Noruega. Muitos países, inclusive o Brasil, possuem seus próprios depósitos de sementes, mas alguns podem estar vulneráveis a fenômenos externos, o que torna ainda mais interessante a Arca do Fim do Mundo.



Fonte: Terra Notícias