quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Dilma sanciona nova lei das cotas nas federais

Reserva de 120.000 vagas em universidades a oriundos de escolas públicas não aprimora educação básica, oferecida a 40 milhões de brasileiros

 A Presidente Dilma Rousseff durante sanção do Projeto de Cotas Sociais

         A Presidente Dilma Rousseff durante sanção do Projeto de Cotas Sociais (Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira a Lei das Cotas, que reserva 50% das vagas de universidades federais a alunos oriundos de escolas públicas. A distribuição das 120.000 vagas a serem ocupadas dessa forma deverá observar ainda a cor da pele dos candidatos – sempre haverá, portanto, vagas reservadas a negros, pardos e índios na proporção dessas populações em cada estado. Metade dessas cotas é voltada a estudantes de famílias de baixa renda. Aprovada no Senado no dia 7 de agosto, a lei foi sancionada sem alterações importantes. Dilma vetou apenas o 2º artigo, que determinava a seleção de alunos do sistema público por meio de um Coeficiente de Rendimento (CR), ou seja, a média de suas notas no ensino médio. Com o veto, passa a ser usado o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As federais terão quatro anos para se adaptar às regras, sendo que, já em 2013, deverão reservar ao menos 25% das vagas.
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Na prática, a lei estabelece que metade das 240.000 vagas mantidas nas federais não serão mais ocupadas segundo o mérito acadêmico dos candidatos. A própria presidente deixou isso claro no evento em que sancionou a lei, no Palácio do Planalto: "Nada adianta eu manter uma universidade fechada e manter a população afastada em nome da meritocracia", disse. A disposição, portanto, se choca frontalmente com um pilar do ensino superior de qualidade: a manutenção da excelência em todos os níveis – discente e docente –, com o objetivo de fazer avançar o conhecimento, rendendo frutos para toda a sociedade. Ao invés disso, busca pretensamente corrigir uma distorção de fato existente – o escasso acesso de estudantes de escolas públicas à educação superior pública. A lei, porém, não atua de forma alguma na razão do problema: a péssima qualidade (com raras exceções) da formação básica oferecida por governos das três esferas. Dessa forma, não está claro qual problema pretende combater.
Do ponto da qualidade da produção acadêmica, a lei pode ter consequências jamais desejadas para quem busca a excelência. Ao lado de suas congêneres estaduais, as 59 universidades federais são, em conjunto, responsáveis pela parcela mais importante da produção de pesquisa e conhecimento do Brasil. Respondem por 86% dos artigos científicos publicados internacionalmente, como mostrou a reportagem de VEJA desta semana "O grande erro das cotas". Atingir esse nível só é possível quando as instituições atraem para si os professores e os alunos mais bem preparados. Agora, a lei coloca nesse seleto grupo cotistas vindos do deficiente ensino público.
A culpa de tal desnível não é, evidentemente, dos cotistas, mas das escolas. Segundo dados doÍndice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) relativos ao ensino médio, ciclo imediatamente anterior ao superior, as escolas públicas obtiveram média de 3,4 numa escala de 0 a 10 – as privadas participantes da avaliação ficaram com nota 5,7. A lei agora sancionada não traz nenhum mecanismo para reverter tal fracasso. Pode até ajudar a mascará-lo ao reservar vagas para estudantes que, de outra forma, não teriam acesso às federais.
O próprio ministro da Educação, Aloizio Mercadante, entusiasta das cotas, reconhece que os oriundos do sistema público de ensino brasileiros estão muito defasados. Na semana passada, ao comentar a lei, disse que as universidades federais "terão que se preparar” para receber os novos alunos. "Onde necessitar um nivelamento, terá de ser feito um nivelamento. Vai ter que ter um período de adaptação para os alunos, inclusive nas férias." É como se as universidades, ao invés de primar pela excelência, assumissem o papel de "escola de reforço", preocupada em ensinar a quem não aprendeu o que deveria nos anos precedentes.
É justamente no ciclo básico, formado pelas etapas fundamental e média, que deveriam estar concentrados os esforços do governo. Pois ali está a massa de alunos brasileiros. Em 2010, foram registradas 31.005.341 matrículas no ensino fundamental (1º ao 9º ano), 8.357.675 no médio e 5.449.120 no superior, segundo dados do Censo Escolar. Se governo e patrocinadores da lei das cotas investissem sua inteligência e marketing no aprimoramento da educação básica ajudariam, ao ano, quase 40 milhões de brasileiros – e não apenas 120.000 cotistas. Mas as cotas, digamos, fazem mais barulho. Por isso, sintetiza Gustavo Ioschpe, economista e colunista de VEJA: "A Lei das Cotas não passa de migalha (...) A maneira de tirar milhões de negros da privação é melhorando a qualidade do ensino básico." (leia artigo na íntegra)
Além de todas as limitações e equívocos da lei, o desacerto mais gritante é a eleição do critério de raça para beneficiar os estudantes. Para combater o mal da desiguldade de oportunidades entre estudantes provenientes das redes privada e pública, que deve ser combatido, melhor seria ampliar-se a reserva garantida a alunos oriundos de famílias pobres. Isso estabeleceria um critério mais objetivo e, segundo estudos recentes, mais produtivo. Como mostrou a reportagem de VEJA desta semana "Em busca do melhor", após décadas de experiência, os Estados Unidos começam a definir uma nova política de cotas apoiada no critério econômico. É o ataque a esse problema que produz os melhores resultados.
Fonte: Veja.com.br/Educação

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

GUIA DAS PROFISSÕES UNESP


Programa 'Guia de Profissões' de estreia fala sobre o curso de Rádio e TV

07/08/2012 - Rene Lopez


Estreando em agosto na TV Unesp, o programa Guia de Profissões apresenta os cursos de nível superior oferecidos pela Universidade Estadual Paulista. Em seu primeiro episódio, você confere todos os detalhes sobre o curso de Rádio e TV. Além de um bate-papo sobre as perspectivas do radialista, com o professor Willians Balan, veja também a rotina de profissionais formados pelo curso.
O programa Guia de Profissões pode ser assistido todas as terças-feiras, às 18h15. As reapresentações acontecem às quintas-feiras às 13h45 e aos domingos 12h15.

domingo, 26 de agosto de 2012

Panorâmica permite viagem em 360º pela superfície de Marte


Combinadas, fotos capturadas pelo robô Curiosity, da Nasa, montam um panorama interativo do planeta vermelho

REDAÇÃO ÉPOCA
Imagem colorida do robô Curiosity mostra a parede da cratera Gale na superfície de Marte (Foto: NASA/JPL-Caltech/MSSS)















O jipe-robô Curiosity, da agência espacial americana (Nasa), pousou com sucesso em Marte há uma semana e já enviou fotos coloridas e em alta resolução do planeta vermelho. O fotógrafo Jean-Pierre Lavoie juntou algumas imagens, ainda em preto e branco, e criou um panorama interativo da superfície de Marte em 360 graus, mostrando a cratera Gale, de cerca de 150 quilômetros de diâmetro.
Cerca de 130 fotos montam a panorâmica, que precisou ainda ser levemente iluminada, já o planeta não recebe tanta luz quanto a Terra. No passeio, é possível ver inclusive a base de uma montanha de cinco quilômetros e meio de altura, chamada pela Nasa de Mount Sharp (algo como “Monte Afiado”, em português). A agência espacial divulgou que pretende levar Curiosity até a montanha para investigá-la.
O robô está equipado com o instrumento Mars Descent Imager (MARDI), responsável por capturar as imagens. Desde a sua chegada em Marte, o Curiosity já fez um total de 1.054 fotos, mas apenas 297 delas foram transmitidas para a Terra.
Em julho, a Nasa já havia divulgado imagens coloridas da superfície do planeta, mas estas capturadas pelo jipe-robô Opportunity, antecessor do Curiosity, entre 21 de dezembro de 2011 e 8 de maio de 2012. Lavoie também criou uma panorâmica com essas fotos, mostrando outra cratera de Marte, conhecida como Greeley Haven, além de rastros deixados pelo robô na superfície do planeta.
Abaixo, faça uma viagem pelo planeta vermelho a partir de dois ângulos diferentes:
Fotos: Nasa
Panorama interativo: Jean-Pierre Lavoie



Fonte: Revista Época

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Fonte: Veja.com.br/Educação


As regras do Novo Acordo Ortográfico serão cobradas no Enem 2012?


Francisco Savioli, supervisor de português do Anglo Vestibulares, responde

Dislexia
(Thinkstock)
Qual a relação entre pH e acidez da substância? Qual era o objetivo da Revolução de 1932? Como interpretar uma charge na prova? Por que não podemos chamar o pré-modernismo de corrente literária? Essas são algumas das dúvidas mais comuns entre os estudantes que participarão da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Elas foram reunidas por VEJA e apresentadas aos professores do Anglo Vestibulares, que explicam esses e outros temas que podem aparecer na avaliação que serve de porta de entrada para universidades públicas. Os vídeos com as respostas dos mestres serão publicados diariamente no site de VEJA durante as próximas semanas. Boa preparação e boa prova!
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Fonte: Veja.com.br/Educação

Redação no Enem 2012

Divulgação
Divulgação
Enem

100 temas de redação

        Confira as apostas de cursinhos de SP para a prova deste ano

PLANTÃO ENEM: SITE NOTA DEZ

 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cláudia Emi Izumi 
Do UOL em São Paulo
 


A USP (Universidade de São Paulo) está reforçando seu conteúdo audiovisual com acesso aberto para o público em geral - e não apenas para sua comunidade de alunos e docentes. Neste ano, a instituição já vem com novidades. Timidamente divulgado, mas disponível desde março, o e-Aulas reúne cerca de 880 vídeos com professores da instituição que explicam temas para lá de complexos que podem ser assistidos gratuitamente pela internet e em língua portuguesa.

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O site é dividido por áreas de estudo "Exatas, Humanas e Biológicas", mas há vários departamentos da universidade sem nenhuma videoaula para oferecer. O e-Aulas é um agregador. "O sistema está sendo implantado agora e será construído aos poucos", explica a professora Regina Melo Silveira, pesquisadora do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores da Escola Politécnica que participa do projeto. 
A maior parte dos vídeos vem de um curso semipresencial de licenciatura em Ciências, cujo material de estudo foi reaproveitado, ou de professores que cederam gravações feitas por iniciativa própria. Dependendo do tipo de conexão, alguns filmes "engasgaram" no início do acesso, mas levaram poucos segundos para serem transmitidos com perfeição. Os vídeos podem ser também compartilhados nas redes sociais.  
Segundo o idealizador do e-Aulas, Gil da Costa Marques, 66,  superintendente de TI (Superintendência de Tecnologia da Informação) e também professor da USP, o acervo é composto por 1.500 videoaulas que serão adicionadas, aos poucos, às atuais 880. Isso sem considerar as novas produções dos docentes que quiserem participar do programa.  
Como um site em contrução que já ativo, o e-Aulas deve passar por etapas de aperfeiçoamento. Em janeiro, o sistema será integrado ao SIBi (Sistema Integrado de Bibliotecas). Assim,  a pesquisa de um determinado assunto gerará como resultado livros, teses e artigos relacionados e vídeos produzidos sobre o tema. 

Cinco canais

Outra novidade da USP, que será lançada em 21 de setembro, é a reformulação da ipTV, que terá oito horas de grade diária.
No ar há um bom par de anos como projeto experimental e "e, por isso, com vários problemas técnicos e funcionais", o site adotará um novo conceito. "Estamos indo para uma outra fase, que é a de ter cinco áreas com programação", diz Marques. "A interface atual está muito desatualizada."
Os poucos vídeos postados hoje na ipTV darão vez a cinco setores de conteúdo:  tecnologia, arte e cultura, saúde, TV USP e ciência. 
Com exceção deste último, que abrirá espaço para vídeos  de outras órgãos como Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), os demais serão alimentados, respectivamente, pela Escola Politécnica, pela ECA, pela Faculdade de Medicina e a própria TV USP.
Dessa forma, eventos acadêmicos como simpósios e conferências, por exemplo, poderão ser assistidos em transmissão direta ou vistos depois, quando melhor convir.

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PROJETO E-AULAS: USP


Pressão hidrostática


Nesse experimento o professor Alex demonstra a relação entre três grandezas físicas: pressão, força e área.

Centro de gravidade e ponto de equilíbrio


Usando alguns aparelhos do laboratório de ciências, o professor Alex mostra como determinar o centro de gravidade através do ponto de equilíbrio.

Máquina de tornado


Esse experimento demonstra a formação de um pequeno furacão no interior do recipiente criando o chamado vórtice.
Pergunta: Qual seria o sentido do movimento rotatório do vórtice – horário ou antihorário?
Deixe a sua resposta nos comentários abaixo.

Extintor invisível


Extintor invisível

O professor Alex Amorim apresenta um experimento que demonstra através de uma reação química entre o ácido acético e bicarbonato de sódio, a produção do gás carbônico.

Tensão superficial


s forças de atração das moleculas da água criam uma espécie de membrana elástica denominada tensão superficial.
Confira mais um experimento da nossa Física Animada.

Princípios de Arquimedes e Pascal


princípios de Arquimedes e Pascal

Em mais um experimento da Física Animada, o professor Alex apresenta através do ludião a comprovação dos princípios de Arquimedes e Pascal.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Curiosity faz seu primeiro 'passeio' em Marte


Nasa batiza o local de pouso do jipe-robô de "Bradbury", em homenagem a escritor de ficção-científica

Curiosity faz seu primeiro "passeio" e deixa marcas de pneu em solo marciano
Curiosity faz seu primeiro "passeio" e deixa marcas de pneu em solo marciano (Nasa)
Mais de duas semanas depois de sua chegada a Marte e uma intensa série de testes, o jipe-robô Curiosity fez seus primeiros movimentos, anunciou a NASA nesta quarta-feira. 
O robô realizou movimentos combinados de avanço, marcha ré e curvas e estacionou a seis metros do local do pouso, em 6 de agosto. O percurso, que durou um total de 16 minutos, fez com o Curiosity deixasse as primeiras marcas de pneu em solo marciano.
O jipe-robô deve agora  passar os próximos dias no local para testar instrumentos e estudar as imediações. Após essa fase, a Nasa pretende levar o Curiosity para o seu primeiro destino, uma área que fica a 400 metros de distãncia e que apresenta uma intersecção de três tipos de terreno, um local ideal para estudar os solos do planeta.
Devagarinho — Nos primeiros dias, o Curiosity deverá avançar em um ritmo moderado, de cerca de 10 a 30 metros por dia. "Depois, acredito que vamos andar mais de 100 metros por dia", disse Matt Heverly, um dos responsáveis pelo projeto do robô durante entrevista coletiva no laboratório de propulsão a jato da Nasa, na Califórnia.
"O Curiosity é um veículo muito mais complexo do que os robôs anteriores que foram enviados a Marte. Essas atividades de teste durante as primeiras semanas da missão vão estabelecer bases importantes para que possamos operar o nosso precioso recurso nacional com o devido cuidado", afirmou o gerente de Projeto Curiosity, Pete Theisinger. 
"Bradbury" — Nesta semana, a ChemCam (câmera química) do Curiosity utilizou pela primeira vez seu laser e espectrômetros para analisar a composição de rochas que foram expostas quando a nave pousou.
O pesquisador principal do instrumento, Roger Weins, disse que as medições feitas em rochas sugerem uma composição basáltica (de origem vulcânica).
A Nasa também anunciou hoje que batizou o local onde o Curiosity pousou de "Bradbury", em homenagem ao escritor de ficção-científica Ray Bradbury, que morreu em março deste ano. Bradbury, que era um entusiasta da exploração espacial, foi o autor de Fahrenheit 451 As Crônicas Marcianas, livro de contos distópicos que abordavam a chegada e a colonização do planeta vermelho pelos seres humanos. O escritor faria 92 anos nesta quarta-feira.
"Não foi uma escolha difícil para a equipe de cientistas", disse Michael Meyer, um dos cientistas do Curiosity. "Muitos de nós fomos inspirados por histórias que Ray Bradbury escreveu sonhando com a possibilidade de vida em Marte."
Fonte: www.veja.abril.com.b

Inep quer '‘Enem Light'’ no primeiro ano do ensino médio

Proposta é que a prova tenha adesão voluntária e finalidade pedagógica

Luiz Cláudio Costa, secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC
Luiz Cláudio Costa, presidente do Inep, quer prova para avaliar o 1º ano do ensino médio (Agência Brasil)
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, propôs nesta quarta-feira a aplicação de um Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ao fim do primeiro ano do ensino médio. A ideia é que a prova seja apenas uma balizadora de políticas educacionais e que sua nota não seja levada em conta na hora do ingresso de estudantes na universidade. A proposta foi feita no encerramento do seminário Acesso ao Ensino Superior no Brasil e nos EUA: Enem e o SAT, em Brasília. 
"É um Enem que não vale nota para entrar na universidade, mas a escola recebe informações sobre o desempenho dos estudantes e com isso pode conduzir melhorias", disse Costa. O presidente do Inep afirmou, no entanto, que trata-se apenas de uma ideia e que o assunto será discutido dentro do Ministério da Educação (MEC). "É um debate acadêmico que precisa ser feito."
O "Enem light" seguiria o mesmo formato do tradicional, mas teria apenas fins pedagógicos, com adesão voluntária. Serviria, segundo Costa, como um raio-x do início do ensino médio, quando se registram as maiores taxas de reprovação. "Pode ser um exame importante para termos um diagnóstico já no primeiro ano. Temos de ver do ponto de vista orçamentário as nossas possibilidades, mas isso será debatido, sim", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. "O Enem é a grande motivação no ensino médio." 
A proposta de ampliação do exame foi feita um dia após o ministro afirmar que o governo quer mudar a fórmula de cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino médio, trocando a Prova Brasil pelo Enem. Para Mercadante, o Enem é um termômetro mais adequado. 
(Com Agência Estado)