quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O mapa da mina do Enem e da Fuvest


Raio X dos temas das duas últimas edições das provas serve de roteiro na revisão para os exames

27 de setembro de 2011 - 0h 22
Carlos Lordelo, Cedê Silva, Marcelle Souza e Marina Estarque
Especial para o Estadão.edu
   Um raio X dos temas das duas últimas edições do Enem (as únicas que  seguiram as diretrizes atuais, definidas em 2009) serve de roteiro na revisão para o exame, e um balanço dos temas que caíram nas últimas duas edições da Fuvest mostra uma prova mais enxuta e ‘técnica’ do que o Enem.
      Leia a reportagem em:


Fonte: Estadão.com/Educação

Cartões de confirmação do Enem começam a ser entregues


   Os cartões de confirmação de inscrição do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), de 2011 começam a ser entregues aos 5,3 milhões de candidatos a partir desta semana.
   A operação de distribuição pelas cidades do interior teve início na terça-feira (27) e, na próxima semana, chegará às capitais, segundo informou os Correios.
   O cartão de confirmação traz as informações sobre o local onde o candidato irá fazer a prova e os horários. O documento precisa ser, obrigatoriamente, apresentado no dia do exame.
   As provas serão aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro.
Segundo os Correios, a entrega dos cartões não será afetada pela greve dos funcionários porque, no caso do Enem, foi preparada uma "operação especial" com logística específica.
   Além dos cartões, os Correios são responsáveis pela distribuição das provas do Enem, com apoio das polícias estaduais e das Forças Armadas.

Fonte: Agência Brasil / Folha.com

domingo, 25 de setembro de 2011

Setembrite, a doença dos vestibulandos

LUIZA NUNES - 22.setembro.2011 - 10:24:19


         Se agosto demorou a passar, setembro está sendo exatamente o contrário. Mal começou e já tem os seus dias contados.
         Talvez tenha me parecido passar mais rápido porque nesse mês os estudos têm me prendido mais. Aulas extras (as tais Rodas de Leitura) e algumas horas a mais de aprendizado e analise dos conteúdos.
         Os ares do cursinho são de “setembrite”, o que chamamos de doença dos vestibulandos.
         Alguns preocupados com as datas, correndo contra o tempo e estudando cada vez mais (em alguns casos tão excessivamente mais); outros preocupados com o fato de não conseguirem estudar tudo o que deveriam. Há um clima verdadeiro de tensão pelos corredores e salas de aula.
         Felizmente eu tenho conseguido estudar bem, embora não o quanto eu ache suficiente, e estou conseguindo entender quase todas as matérias. História e biologia enfim caíram nas minhas graças, provavelmente por terem chegado em pontos da matéria dos quais eu gosto. Física tem me apresentado menos dificuldade, pelo mesmo motivo das outras disciplinas.
         E gramática tem sido uma delícia de estudar; tem acontecido algo inusitado e engraçado: em meio à aula, estudando orações e seus tipos, quando dou por mim já estou fazendo versos com a definição das orações. Poetizando a matéria consigo fixar o aprendizado de uma forma natural e, até mesmo, bonita. Além, é claro, de treinar a escrita. Quem diria que isso seria possível? Bom seria se o mesmo acontecesse com química e as fórmulas matemáticas…
         Dedicação é a palavra do momento. Como dizem os professores, agora é a hora de se dedicar mais. No entanto, nada de tentar entender o que foi passado no começo do ano, mas sim aprender o que é ensinado agora. O que passou fica para as aulas de revisão (últimas do curso); toda aula dada (agora mais do que antes) deve resultar em conhecimento adquirido.

Luiza Nunes é aluna do Cursinho da Poli

Fonte: Blog Rotina de Estudante - Estadão

Manual do candidato do Enem 2011

    Conheça e imprima o Manual do candidato do Enem 2011;




Fonte: Veja.com

Simulado Enem 2011



Anglo
SimuladoEnem 2011



Inscrição

   É hora de testar seus conhecimentos para o Enem 2011. E de graça!
  No dia 8 de outubro, VEJA realiza em parceria com o Anglo Vestibulares o primeiro simulado on-line do Enem. A prova reproduzirá, via internet, as condições do exame, como duração, número de questões e áreas de abrangência (ciências humanas, ciências da natureza, matemática e linguagens). Nesta edição, não haverá redação. O gabarito do exame e os resultados dos participantes serão divulgados no site de VEJA.
  As inscrições, em número limitado, são gratuitas e estão abertas até o dia 2 de outubro.
  Para participar, leia o regulamento e clique no botão de inscrição abaixo.
Importante: o processo de inscrição é composto por duas etapas obrigatórias. Para garantir seu lugar no simulado, siga as orientações e não deixe de realizar as etapas.
Boa prova!
INSCREVA-SE

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Enem: Inep diz que cronograma está dentro do previsto

        Daqui a exatamente um mês, mais de 5 milhões de candidatos deverão comparecer às 150 mil salas de prova, em 1.599 municípios, para participar da maior edição do Enem desde a sua criação, em 1998. De acordo com o Institutos Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), todas as etapas de preparação estão dentro do cronograma.
         Cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na aplicação da prova nos dias 22 e 23 de outubro, incluindo fiscais de sala e outros profissionais de apoio. Neste ano, o Inep reforçou alguns pontos estratégicos do processo para evitar erros como os ocorridos em 2009 e 2010. Participam da edição 2011 do Enem a empresa Módulo, especializada em gestão de risco, e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que fará a certificação do exame.
         No ano passado, erros de impressão em cadernos de prova e folhas de resposta tumultuaram o exame, que teve que ser reaplicado para um grupo de estudantes prejudicado. Em 2009, o furto de um exemplar da prova, nas dependências da gráfica contratada para imprimir o material, provocou o adiamento do certame.
         O Inep não informou quando os cartões de confirmação de inscrição, que informam ao candidato o local da prova, começarão a ser distribuídos.
         A estudante Luíza Henrique, de 17 anos, fará o Enem pela primeira vez neste ano. Ela espera que os erros de edições anteriores não se repitam. “Acredito que depois de tantas falhas, eles têm a obrigação de fazer uma prova melhor”, avalia. A prioridade dela é conseguir uma vaga na Universidade de Brasília (UnB), que não utiliza a nota do exame em seu processo seletivo. A segunda opção é a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que a partir deste ano substitui seu vestibular pelo Enem.
         Em 2009, o Ministério da Educação (MEC) deu início ao projeto de substituição dos vestibulares tradicionais pelo Enem, como forma de ingresso no ensino superior. A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de todo o País. A participação no Enem também é pré-requisito para os estudantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni).
         Se não conseguir passar para engenharia civil na UnB, Bráulio Rocha, de 17, quer utilizar a nota do Enem para conseguir uma bolsa do ProUni em instituição particular. “Eu espero me sair bem porque com o Enem dá para entrar em uma faculdade pública, tentar o ProUni ou algum financiamento”, diz.
         As provas do sábado, 22 de outubro, serão de Ciências da Natureza e Humanas. No domingo, 23, os candidatos serão avaliados em Linguagens e matemática, além de redação, totalizando 180 questões nos dois dias de exame.
         Algumas regras de segurança previstas em edições anteriores, como a proibição do uso de lápis, borracha e relógio durante a prova, estão mantidas. A novidade este ano é um controle maior em relação aos celulares. Ao entrar na sala de aplicação das provas, o candidato terá que desligar o celular e depositá-lo em um porta-objetos, de onde só será retirado depois que terminar a prova.

Fonte: Estadão Educação

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Enem 2010 - Ranking das Escolas


Veja mapa interativo e consulte ranking do Enem 2010 de Estados e municípios
                                                                                                                    Editoria de Arte/Folhapress



Da Redação


Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, durante evento F8 em que anunciou o recurso Timeline
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, durante evento F8 em que anunciou o recurso "Timeline".
     O Facebook anunciou nesta quinta-feira (22), durante o F8 (evento anual realizado nos Estados Unidos para desenvolvedores), a reformulação do site de relacionamentos. Com as alterações, segundo Mark Zuckerberg, fundador da rede social, o Facebook quer organizar as informações do usuário de modo que o perfil na rede “conte” a história de sua vida. O recurso estará disponível a partir desta quinta para alguns perfis e estará liberado para todos, em algumas semanas.

Leia a reportagem em:


Fonte: UOL

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Educadores discordam do peso da redação do Enem


   Pesquisadores em avaliação educacional discordam da forma como o Ministério da Educação calcula as médias das escolas no Enem. Para eles, há peso excessivo à redação, em detrimento do restante do conteúdo. A informação é da reportagem de Fábio Takahashi publicada na edição de ontem (19) do jornal Folha de S. Paulo.
  O texto de até 30 linhas vale metade na média das escolas no Enem. Especialista, no entanto, criticam a desproporção dos pesos e a diferença na confiabilidade da correção entre as provas. Testes são corrigidos eletronicamente; redações, por bancas.
  De acordo com o texto, das 20 melhores escolas na média total, dez não estariam na lista se apenas a prova objetiva fosse considerada. Uma sugestão dada por parte dos analistas é que a redação e cada uma das quatro provas tenham pesos iguais.

Fonte: Folha.com

domingo, 18 de setembro de 2011

Dicas da Coordenação - Colégio Poliedro de São José dos Campos


Confira os vídeos com o coordenador do Curso Poliedro SJCampos, Prof. Henrique Villares. Ele comenta sobre a preparação para o Simulado, estratégias, pós-simulado, fases do aluno durante o ano, vestibulares de inverno etc.
Vestibulares de inverno:

Como proceder no período de férias:

Mudanças no Vestibular 2012 da Fuvest:

Estratégia para o Simulado e pós-simulado:

Fases do aluno durante o ano:

Pausa para...

E se "The Beatles" fossem gauchos...

(Des)caminhos do Enem


    Sistema que poderia reverter problemas históricos vem sendo usado para acentuá-los, diz educadora.



17 de setembro de 2011 - 15h 23 - 
Roseli Fischmann*



   A divulgação dos resultados do Enem trouxe questionamentos diversos, tentativas de explicação e constrangimentos para comunidades escolares. A dificuldade de compreender o que se passa, contudo, exige, no mínimo, três tipos de análise, que na prática se entrelaçam, sobre os quais pouco ou nada se ouviu.
    A primeira refere-se a dificuldades inerentes a um sistema de avaliação que precisa lidar com a desigualdade estrutural que marca o sistema escolar brasileiro, trazendo, por séculos, impactos socioeconômicos sobre a população e a sociedade; nos estudos ligados à desigualdade racial, por exemplo, é gritante esse hiato entre grupos humanos que deveriam ter os mesmos direitos.
   É preciso olhar a situação atual dando atenção à mentalidade instalada, que justifica e legitima a presença de uma dualidade que divide as escolas entre as que se dirigem para as elites e as que se dirigem para o povo. O ensino médio foi, historicamente, o ponto de afirmação desse sistema dual desde o Império, com a existência formalizada, a partir da industrialização e até a década de 60, de um secundário (como era chamado, incluindo o antigo ginásio), que levava para a universidade, e outro, de cunho profissional, sem equivalência entre si.
   Essa dualidade estrutural não se ligava, a princípio, à escola pública. Porque os antigos ginásios eram acessíveis apenas após exames altamente seletivos, os "exames de admissão", e abrigavam a elite, juntamente com as escolas particulares, muitas delas confessionais. A escola, embora pública, não era aberta à formação da cidadania, que conseguia, quando muito, os quatro anos do antigo primário. A implantação do ensino fundamental de oito anos, em 1971, eliminou essa barreira, pressão internacional a que o governo militar teve que responder para se manter. Trouxe abertura de oportunidades escolares, mas, pela própria estrutura autoritária então vigente, sem pensar em alterar mentalidades. É quando se acentua a diferença entre escola pública, que elitistas acusavam de ter o nível rebaixado, e escola privada, apelando ao financeiro para garantir a distinção de classe, que a escola pública já não ofereceria, já que passara a assumir sua vocação efetiva, de servir a todo e toda do povo. A recente extensão do ensino fundamental para nove anos reafirma essa vocação.
   A resistência da mentalidade dual, lamentavelmente, contudo, atribui à escola pública o papel de formar aquela porção da cidadania de quem não se espera que vá à universidade, ou, mais básico, que exerça sua autonomia.
   A década de 90 trouxe a implantação de diferentes tipos de avaliação em todo o sistema escolar, o que até então existia, de forma estruturada, apenas na pós-graduação stricto sensu, com a ação da Capes. Mas essa implantação foi edificada por sobre essa massa histórica e cultural que parece incapaz de olhar a urgência da melhoria da escola, a não ser a partir de uma ótica narcísica. É por isso que alguns apontam o resultado do Enem como panaceia para todos os males da escola. Que sejam obrigadas as escolas a colocar, na entrada, a sua nota e classificação nacional, dizem, e os pais se encarregarão de cobrar.
   Mas o que é qualidade do ensino? A avaliação tem esse sentido? À boca pequena comenta-se que há escolas que deixam participar apenas seus estudantes com melhor resultado, dando-lhes incentivo; afinal, a propaganda é a alma do negócio. À nota alta e à melhor classificação corresponde, frequentemente, a justificativa da mensalidade mais alta, de fato astronômica e equivalente à renda mensal de poucas famílias, no Brasil. Esta é a segunda análise que passa despercebida, deixando parecer natural os valores das mensalidades relatadas no noticiário, em um processo que humilha, degrada e não serve a nada e a ninguém.
  As dificuldades, também estruturais, de boa parte das famílias, tanto para manter seus filhos na escola como para oferecer condições mínimas de acompanhamento, tendem a ser invisibilizadas, dando a falsa impressão de que há uma base igual para todos no início da vida escolar, sendo o resultado final, medido no Enem, sua exclusiva responsabilidade - se fraco, que escolhessem outra escola, e tudo estaria resolvido. As opiniões são fartas, principalmente da parte de pessoas que jamais pisaram em uma escola pública, fosse como aluno, pai ou professor; jamais participaram de debates que têm construído a proposta de educação no Brasil; mas parecem saber de tudo que a escola precisa. Justificam um ensino padronizado, apostilado, voltado para o que consideram "relevante", e não o que consideram "essas bobagens" ligadas a espírito reflexivo e crítico, invenção de professores ideologizados. As condições de trabalho do professorado são reduzidas a acusações com palavras de impacto, justamente contra uma categoria profissional que precisa ser reconhecida e valorizada. Como se propor uma escola que seja "puro estudo" não fosse amparado em ideologia, ainda que de outro tipo.
   É por isso que a terceira análise indispensável é a que se volta para o sentido da escola e suas implicações éticas e políticas. Theodor Adorno, em um de seus últimos textos, ensinou: "Que Auschwitz não se repita, essa é a exigência de toda educação". Porque conhecimentos também serviram à barbárie, lembra ele, não garantem um ser humano digno, solidário, capaz de construir uma sociedade melhor e de colaborar como cidadão por um Estado democrático, que a todos e todas inclua.
   A ironia do Enem, assim, é que um sistema que poderia servir exatamente para reverter problemas históricos possa ser utilizado para acentuá-los e colocar um véu sobre o questionamento necessário, deixando ao largo, de uma só vez, o interesse público e privado, de todos e todas da cidadania, na afirmação do direito à educação e da escola pública que possa representar o que se busca para o Brasil, como terra de cidadãos livres e iguais.
*Roseli Fischmann é coordenadora do programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Metodista de São Paulo e professora da Pós-Graduação em Educação da USP.


Fonte: Estadão.com

Parece a Terra mas não é


por Antonio Carlos Prado e Laura Daudén

    Desde que astrônomos de todo o mundo começaram a caçada por planetas em outros sistemas solares, eles já comemoram a descoberta de pelo menos 600 deles. Na semana passada, no entanto, houve motivos de sobra para que a comemoração fosse bem maior: em meio ao número recorde de 50 novos planetas localizados, pelo menos cinco têm dimensões que, associadas a outras condições ambientais favoráveis, permitiriam a presença de vida.
     Um deles é batizado de HD85512b e chama a atenção pela similaridade com a Terra. Ele ocupa a estreita zona “habitável” de seu sistema solar e possui massa que é apenas 3,6 vezes maior que a terrena. Mais: sua temperatura está entre 30 e 50 graus e a atmosfera é úmida. As chances de vida são plausíveis e, ainda que esse planeta não seja a nossa Terra, é extraordinário pensar que pode ser a Terra de outros.


Fonte: ISTOÉ 

Embora valiosa, nota do Enem esconde distorção


     Para educadores, resultado do exame federal não deve ser critério único para avaliação da qualidade do ensino oferecido pelas escolas.

Nathalia Goulart

Arquivo/VEJA
Sala de aula de colégio particular em São Paulo (Arquivo/VEJA)
    Nesta semana, o Ministério da Educação (MEC) divulgou os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 por escolas, uma espécie de ranking das instituições de ensino do Brasil. Pais e estudantes devem olhar as médias com certa reserva. Educadores são unânimes em afirmar que as notas obtidas pelas instituições carregam uma distorção, o que torna o resultado impreciso. Nenhum especialista, contudo, quer o fim do exame: ao contrário, eles pedem o aperfeiçoamento da aferição da qualidade do ensino naquele ciclo da educação fundamental. E afirmam que os pais devem levar outros indicadores para avaliar a instituição de ensino de seus filhos.
Leia mais:

    O Enem foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar habilidades e competências dos estudantes que terminam o ensino médio – e não suas escolas. Tanto assim que a nota atrelada a cada instituição de ensino é, na verdade, uma média do desempenho obtido pelos estudantes. Ocorre que o exame é voluntário: ou seja, só os interessados o realizam.
    O problema, alertam educadores, sociólogos e estatísticos, é que essa realidade distorce a média final atribuída às escolas. "Quanto menor o número de estudantes de uma escola que participam do exame, mais impreciso é o registro que o Enem proporciona", diz Celso Vasconcelos, especialista em educação e avaliação educacional.
   Antes de ser um problema de educação, é uma questão matemática. Uma vez que nem todos os estudantes comparecem à prova, obter uma média fiel ao desempenho daquele grupo escolar só seria possível se uma amostragem representativa dos alunos fosse levada à avaliação. Na prática, isso equivale a dizer o seguinte: teriam de ser respeitadas proporções de gênero, idade, desempenho e assim por diante. Se 70% dos alunos de uma instituição com 1.000 estudantes são mulheres e apenas 10 vão ao Enem, 7 deles teriam obrigatoriamente de ser meninas. Isso, é claro, nunca acontece.
    "O grupo de alunos escolhidos para a prova deveria representar perfeitamente o conjunto de toda a escola", diz Glaura Franco, professora de estatística da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Seriam necessários estudos prévios para determinar quem deveria fazer o exame." No Enem 2010, menos de 3% das instituições registraram participação integral de seus alunos. Apenas elas, portanto, obtiveram uma avaliação livre de distorções.
Baixa frequência
    Várias razões explicam as gritantes diferenças de participação entre as instituições. Uma delas é o fato de o Enem ter se transformado em uma porta de entrada para as disputadíssimas universidades públicas, alvo dos estudantes das melhores escolas do país – as privadas, em geral. Em média, 70,4% dos estudantes dessas instituições compareceram ao exame. Entre as unidades públicas, a taxa foi de 38,07%. A primeira supera a segunda em 85%.
    Em São Paulo, o fenômeno se repetiu. Em 2010, o estado registrou participação inferior a seus vizinhos Rio de Janeiro e Minas Gerais: 44% ante 49% e 51%, respectivamente. A razão, porém, é outra: as duas maiores universidades locais – USP e Unicamp – ignoraram a nota do Enem em seus processos de seleção. "Isso afastou estudantes paulistas do Enem, o que, certamente, influenciou o desempenho das escolas", diz o sociólogo Simon Schwartzman. "É preciso estar atento a essas imperfeições do sistema de médias."
    Educadores apontam ainda outro fator a ser considerado: o Enem se tornou um selo de qualidade para as escolas privadas. Essas instituições exibem suas médias altas como um diferencial de mercado. "Algumas escolas selecionam seus melhores alunos para o exame; outras incentivam os que têm mais dificuldade a não se inscrever", diz Vasconcelos.
   A distorção nas médias do Enem existe, mas é difícil precisar seu grau: sabe-se, porém, que ela é diretamente proporcional ao nível de abstenção dos alunos de uma dada instituição na prova. Ou seja: quanto menor a presença deles na avaliação, maior a imprecisão do resultado. O certo é que a situação é mais aguda entre as escolas públicas, justamente as mais carentes de aprimoramento. Em cerca de um terço delas, a participação dos alunos na prova federal foi inferior a 25%. "Diante desse cenário, é difícil afirmar que a média obtida por essas instituições reflete com rigor a qualidade da educação que elas oferecem", afirma Gisele Gama Andrade, especialista em avaliação educacional.
    O MEC já revelou que estuda alterações na prova. Logo após a publicação dos resultados do Enem 2010, o ministro Fernando Haddad defendeu que o exame se torne compulsório aos concluintes do ensino médio. Os educadores apoiam. "Se a medida for adotada, teremos um retrato mais fiel da qualidade das escolas de ensino médio", diz Gisela Gama. Ilona Becskeházy, diretora-executiva da Fundação Lemann, vai além: "Mais do que uma avaliação das escolas, o resultado serviria como boletim de certificação para estudantes."
    O exame, porém, não deveria ser tomado como avaliação única da qualidade das escolas, seja por pais, seja por educadores. Outra avaliação que ajuda a compreender a situação das instituições é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), medição consagrada que tem subsidiado políticas de governo. O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do MEC e em taxas de aprovação reveladas pelo Censo Escolar.
    Os especialistas acrescentam que os pais não devem abandonar a antiga prática de investigar por conta própria as escolas de seus filhos. O perfil da instituição, a opção pedagógica e a formação do corpo docente continuam sendo fundamentais. "Veja se há incentivo a leitura, converse com a direção e com outros pais", diz Ilona. Em suma, o Enem é apenas parte da lição de casa.
Leia também:


Fonte:



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Material de Estudo para ENEM 2011

  Visitante, caso tenha interesse em receber material de estudo para o ENEM 2011, envie um e-mail para:

prof.tom.rp@gmail.com

Banda do meu aluno Bruno Verceze

Prática de Conjunto

À Sua Maneira (Capital Inicial)

Fábio (voz e violão), 
Bruno (bateria), 
Leo (guita solo), 
Lucas (guita base) 
e Alexandre (baixo).

Como escolher a universidade em que vai estudar?


   Vivemos em um momento em que ter o diploma de curso superior não é suficiente. É necessário que seja um diploma de uma boa universidade. Por isso, a escolha da instituição em que vai estudar é um dos problemas que o aluno enfrenta ao fazer suas inscrições para vestibular.

    Um bom caminho para superar essa dificuldade é analisar o índice IGC antes de fazer sua inscrição. Pensando nisso, o Coleguium elaborou um ranking das melhores universidades a partir deste índice.

     IGC significa Índice Geral de Cursos da Instituição


   Trata-se de um indicador utilizado pelo MEC para medir a qualidade das universidades brasileiras. A nota é dada em uma escala de 0 a 500, e em 5 faixas (de 0 a 5). Quanto mais próxima de cinco for a nota, melhor. Cursos cujas notas variam de 3 a 5 são considerados satisfatórios.

Clique na imagem para ampliá-la.

Conheça o Sistema Anglo de Ensino


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ministro Fernando Haddad debate no Senado distorção de resultados no Enem


  O ministro da Educação, Fernando Haddad, será convidado a debater com os integrantes da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) os resultados por escola do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010. Os dados divulgados pelo Ministério da Educação, na segunda-feira (12), mostram desempenho levemente melhor dos alunos na comparação com 2009. Porém, mais da metade dos estudantes (52,98%) ainda apresenta rendimento abaixo da média.
  Pelos resultados, como observado pelo autor do requerimento, senador Paulo Bauer (PSDB-SC), há ainda um predomínio de instituições privadas entre os melhores estabelecimentos. De acordo o senador, essa situação reforça a idéia já bastante difundida de que as escolas públicas precisam de políticas para alterar essa situação de inferioridade.
  Paulo Bauer considera ainda importante debater com o ministro suas opiniões a favor da obrigatoriedade do Enem e de sua extensão a todos os estudantes que estejam concluindo o ensino médio. O senador concordou que, permanecendo as regras atuais, as escolas vão continuar estimulando seus melhores alunos a fazerem as provas, já que a média dos resultados dos estudantes corresponde à nota obtida pela escola.
  - Não se trata de uma ilegalidade, mas algo que pode ser questionando do ponto de vista ético - disse Paulo Bauer, que é o vice-presidente da CE.
O comentário foi feito após manifestação do presidente da comissão, senador Roberto Requião (PMDB-PR), de que a prática adotada pelas escolas provoca uma "falsificação" dos resultados. Cristovam Buarque (PDT-DF) disse estranhar que a presidente Dilma Rousseff tenha deixado de convocar os mais destacados integrantes do governo para analisar os resultados do Enem por escola, que retratam, a seu ver, quadro muito ruim na educação.
  Em data ainda a ser marcada, a audiência contará ainda com a participação da presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Maria Nilene Badeca da Costa. A sugestão para o convite foi do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).

Fonte: Agência Senado

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dicas importantes para desempenhar bons estudos

1) Procure estudar num ambiente que possibilite concentração e atenção; reserve um local bem-iluminado, arejado e silencioso;

2) O melhor local para estudar é a mesa ou escrivaninha, pois poderá manter-se mais alerta para o trabalho. Não estude deitado, você acabará dormindo.

3) Não estude assistindo à televisão, ouvindo música ou qualquer outro ruído. Evite estudar perto do telefone ou manter o celular ligado, para que você não seja interrompido com freqüência.

4) Antes de começar a estudar, procure deixar acessível todo o material de que você irá precisar, pois isso evitará perda de tempo.

5) É importante ter cuidado com a postura, sente-se numa posição adequada à sua coluna: sentado com a coluna reta e com os pés no chão. Evite cadeiras muito baixas, elas podem ocasionar dores nas costas; procure não ficar com os ombros caídos para frente; e os pés devem ficar sempre apoiados.

6) Organize um horário fixo para estudar, de forma que você consiga realizar as tarefas, revisar as aulas do dia e se preparar para as aulas do dia seguinte. Estude, no mínimo, quatro horas por dia.

7) Quando houver necessidade de estudar mais horas, divida o horário de estudo com breves espaços de descanso. Assim, seu estudo será mais produtivo do que você estudar ininterruptamente.

8) Você pode dedicar mais tempo a uma disciplina que considera mais difícil, mas não valorize demasiadamente apenas uma disciplina, esquecendo-se das demais. O equilíbrio é importante.

9) A escrita é uma boa técnica para facilitar sua aprendizagem. Faça anotações durante as aulas e durante os momentos de estudos.

10) Distribua suas atividades de tal forma que você tenha tempo para alimentação, estudo, sono e lazer.

11) Respeite e faça com que seja respeitado seu horário de estudos. Ninguém deve interrompê-lo freqüentemente.