quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ministro da educação defende livros com erros gramaticais, mas Enem cobrará norma padrão


            O ministro da educação, Fernando Haddad, defende a distribuição dos livros da Coleção “Viver, Aprender” que admite erros gramaticais, de acordo com o contexto. Entretanto o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 cobrará a norma padrão da língua portuguesa.
Haddad defende o ensino da norma popular da língua e o sistema de avaliação dos livros didáticos distribuídos a jovens e adultos do ensino fundamental e médio. Para ele, recolher as obras, seria o mesmo que praticar censura.
            Para o defensor público federal André Ordacgy, esta atitude é contraditória, e, portanto, abre brechas para o estudante que se sinta prejudicado no vestibular ou no Enem, por uso de linguagem popular na prova, entre com recursos judiciais. Pois se o estudante aprende que as duas normas estão corretas, o Ministério da Educação (MEC) não pode tirar ponto de quem usou a norma popular na prova.

Fonte: Estadão.educação

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