sexta-feira, 24 de junho de 2011

Como detectar partículas da origem do Universo?

Espectrômetro magnético Alpha 2 sendo transportado antes de ir ao espaço. Por United States Mission Geneva. Licenciado por Creative Commons. Atribuição 2.0 Genérica.
Espectrômetro magnético Alpha 2 sendo transportado antes de ir ao espaço.
Por United States Mission Geneva. Licenciado por Creative Commons. Atribuição 2.0 Genérica.

    O espectrômetro magnético Alpha 2 foi acoplado, com sucesso, ao exterior da Estação Espacial Internacional (ISS). O ônibus espacial Endeavour teve como última missão transportá-lo. Com 7,5 toneladas, o Alpha 2 custou aproximadamente, dois bilhões de dólares.
     A parte mais complicada na instalação do espectrômetro foi retirá-lo do compartimento de carga da Endeavour. Para esse procedimento, foram utilizados dois braços mecânicos da estação espacial. Astronautas manobraram a retirada e instalaram o espectrômetro no local correto.
    O Alpha 2 é um detector de partículas instalado no espaço. Ele é constituído de um poderoso ímã que cria um campo magnético capaz de desviar a trajetória de partículas cósmicas. Seu objetivo é detectar e catalogar raios cósmicos — partículas de alta energia que percorrem o espaço à velocidade da luz e estão ligadas à origem do Universo.
   Vários cientistas de 16 países participam do projeto. Eles esperam poder elucidar alguns enigmas da formação do Universo como: descobrir a antimatéria (ainda impossível de encontrar) e compreender a natureza da matéria negra invisível. Segundo algumas teorias, essa matéria negra é o que forma aproximadamente 25% do Universo. A matéria visível seria apenas de 4% a 5% do total. Os 70% restantes são constituídos por restos de matéria escura — que se caracterizam por uma força repulsiva contrária à da gravidade — explicando por que a expansão do Universo se acelera.
Fonte: Marshal Mori Cavalheiro - Portal Positivo

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