segunda-feira, 21 de março de 2011

Espelhos esféricos - 9a. Aula


1 - Construção de um espelho esférico

          Para construirmos um espelho esférico basta tirarmos uma "tampinha" de uma esfera de vidro (como se fosse uma "calota"), e aplicarmos uma camada de material prateado em um dos dois lados desta calota.  O interessante é que se colocarmos o material prateado de um lado teremos um tipo de espelho, mas se colocarmos do outro teremos outro tipo de espelho.  São eles o côncavo e oconvexo.  Vamos ver quem é um e quem é outro.



2 - Espelhos côncavos e convexos

       O espelho côncavo é aquele onde você pode ver sua imagem refletida do lado de dentro da "calotinha".  Já no convexo, sua imagem é refletida do lado de fora da "calotinha".  Uma colher possui também uma lado côncavo e outro convexo.  O lado côncavo é aquele onde você toma sopa (...se você gostar de sopa, claro). 
              Veja como podemos representar estes dois tipos de espelhos.



          Existe uma outra maneira mais simples de representá-los, e ela irá facilitar nossa vida quando formos encontrar as imagens formadas pelos espelhos esféricos.  Veja como é e aproveite para aprender a nomenclatura referente a este tipo de espelho.




          Vale a pena lembrar que ambos até se parecem, mas na prática são bem diferentes.  É importante que você não os confunda.
3 – Nomenclatura:
C  
à  centro de curvatura do espelho esférico
F  
à  foco do espelho esférico
V  
à  vértice do espelho esférico
Observação: 
A distância entre o vértice (V) e o foco (F) deve ser igual a distância entre o foco (F) e o centro de curvatura (C).
        
 Para que você consiga encontrar quais serão as características das imagens geradas pelos espelhos esféricos é preciso conhecer algumas propriedades de alguns raios de luz que chegam aos mesmos.  Estes raios são chamados de raios principais.  Veja cada um deles na sua apostila de teoria, páginas 191,192 e 193.

4 - Formação de imagens

          Para encontrar as imagens nos casos abaixo bastas traçar dois dos raios principais conhecidos (nos exemplos um está representado em verde e outro em laranja) e verificar onde a reflexão de ambos se encontra.

Características das imagens:

1º.  Natureza  (real, virtual ou imprópria)

a) real: quando a imagem for formada por raios de luz
b) virtual: quando a imagem for formada pelos prolongamentos (pontilhados) dos raios de luz
c) imprópria: quando não formar imagem (só existe um caso assim)

2) Orientação  (direita ou invertida)

a) direita: quando o objeto e a imagem apontarem para o mesmo lado
b) invertida: quando o objeto e a imagem apontarem para lados opostos

3) Tamanho  (maior, menor ou igual)
a) maior: quando a imagem for maior que o objeto
b) menor: quando a imagem for menor que o objeto
c) igual: quando a imagem tiver o mesmo tamanho do objeto



Formação da imagem (em verde) de um objeto (o) colocado entre o vértice e o foco de um espelho côncavo.
Características da imagem:
natureza: 
virtual
orientação: 
direita
tamanho: 
maior



Objeto (o) colocado sobre o foco de um espelho côncavo.  Note que neste caso, como os dois raios refletidos nunca vão se cruzar, não haverá formação da imagem.
Características da imagem:
natureza: imprópria
orientação: indeterminada
tamanho: indeterminado




Formação da imagem (em verde) de um objeto (o) colocado entre o foco e o centro de curvatura de um espelho côncavo.
Características da imagem:
natureza: real
orientação: invertida
tamanho: maior



Formação da imagem (em verde) de um objeto (o) colocado sobre o centro de curvatura de um espelho côncavo.
Características da imagem:
natureza: real
orientação: invertida
tamanho: igual




Formação da imagem (em verde) de um objeto (o) colocado depois do centro de curvatura de um espelho côncavo.
Características da imagem:
natureza: real
orientação: invertida
tamanho: menor



Formação da imagem (em verde) de um objeto (o) colocado em frente de um espelho convexo.
Características da imagem:
natureza: virtual
orientação: direita
tamanho: menor

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